domingo, 29 de abril de 2012
quinta-feira, 26 de abril de 2012
terça-feira, 24 de abril de 2012
domingo, 22 de abril de 2012
Dos tempos em que se ouviam as bandas da Factory Records e a Revista K e o Jornal Independente eram lidos de uma ponta à outra.
Tempos da descoberta do mundo maravilhoso da literatura com Sartre, Beauvoir, Duras, Yourcenar, Nin, Camus, Hesse...
E tempos em que a timidez era um caso sério.
Agora, que estou mais crescida, tudo é melhor. Domino melhor as minhas fraquezas e as minhas forças. Também...
quinta-feira, 19 de abril de 2012
quarta-feira, 18 de abril de 2012
segunda-feira, 9 de abril de 2012
domingo, 8 de abril de 2012
quinta-feira, 5 de abril de 2012
E lá fomos ver de perto os trabalhos mais recentes da minha Gracinha.
Apreciámos o traço, as cores e as formas. Tudo sem pressas.
Finalmente!
Finalmente!
A série produzida em 2011 (…) manifesta com total clareza a quantidade e a
intensidade das imagens que permanentemente nos rodeiam e assaltam. Todos
conhecemos o que é estar sob o impacto da avalanche de imagens de reportagem
jornalística que invadem todos os meios de comunicação social e as novas
plataformas de divulgação, internet, telemóveis, generalizadas através de um
jornalismo popular que capta e difunde no mesmo momento.
Foi sob o efeito das fotografias publicadas em
jornais e em revistas que os desenhos foram realizados. O uso dos recortes de
jornais que ainda hoje subsiste vem da infância e da juventude, vem da tradição
popular de forrar prateleiras com jornais decorativamente recortados, em padrões
geométricos básicos e do hábito de os ler nessa circunstância. Os bicos talhados
na extremidade do papel de jornal inscrevem-se delicadamente nos desenhos de
figura dos anos iniciais da sua carreira. O gosto pela utilização dos jornais
manter-se-ia, não apenas nesse registo ornamental, mas como fonte insubstituível
de imagens e como uma das vias de levar o quotidiano à pintura.
É uma temática antiga a que se vislumbra nestes
trabalhos, do sofrimento, do caos e do medo, de personagens condicionadas por
acontecimentos históricos, os mais diversos. Já não peregrinações, mas migrações
a caminho de um
exílio incerto. Quem melhor do que a artista em retiro para perceber estas
deslocações?
Estas podem ser as migrações provocadas pelos
dramas humanos das acostagens noturnas no sul de Itália, dos africanos sedentos
de um lugar na Europa, das lutas religiosas e tribais dispersas pela África e
pela Ásia, das revoltas nos países árabes, dos massacres fanáticos disseminados
um pouco por todo o mundo, dos conflitos urbanos mal identificados.
Vd.
CASTRO, Laura – Ordem e Desordem do Mundo,
in
Graça Morais: Prémio de Artes Casino da Póvoa 2011. Porto: Cooperativa Árvore,
2011, p. 136
domingo, 1 de abril de 2012
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