sexta-feira, 30 de abril de 2010

Dia mundial da dança

Foi ontem, dia 29 de abril.



Café muller.
Enfim, coisas que me emocionam...





terça-feira, 27 de abril de 2010

Marcadores

Gosto de os coleccionar e se forem metálicos, não lhes resisto!
Recentemente fiz estes, com uns papeis que tinha ali guardados à espera de vez.


No primeiro incluí um pequeno desenho que andava por aqui numa folha solta.









segunda-feira, 26 de abril de 2010

''Alguns filosofos'' - Sempé





O que era preciso, de facto, era conseguir uma de-mo-cra-ti-za-ção da democracia.


domingo, 25 de abril de 2010

All you need is light




 
Chegou num dia cinzento, vindo, se não me engano, de frankfurt, e trouxe a luz que eu estava a precisar.
E como o dia está luminoso lembrei-me deste objecto, que guardo com muito carinho, junto a uma máscara trazida de Veneza e outra, do Avante.

sábado, 24 de abril de 2010

O privilégio de poder nascer em casa...







...no aconchego do lar e na companhia de quem nos quer tanto!
Esta família fantástica, partilhou o nascimento de mais um filho,que nasceu neste clima de ternura, que emociona qualquer pessoa que já foi mãe, ou que pretende vir a sê-lo.


Além disso, viajam numa caravana alimentada a óleo vegetal, são vegetarianos e 'take unschooling seriously', entre muitas outras coisas que podemos descobrir.
Uma vida de fazer inveja, portanto...durante um curto período de tempo, claro!


Vale a pena espreitar o blog.
Para ver o slideshow clicar aqui

Ao fim da tarde

Durante a viagem de regresso a casa, vim a ouvir isto, em modo repeat, e a cantar.
Umas vezes para dentro, outras para fora...
Gosto de viagens em que não se dá conta do tempo que faz lá fora, nem do tempo que falta até chegar a casa.
E hoje foi assim, a ouvir o La Llorona da Lhasa de Sela, em especial a música  El Pájaro.
O video, foi o que consegui arranjar, pois desta música, não é fácil encontrar melhor.




El Pájaro

Mírenme, a la vida vuelvo ya
La la la ...
Pajarillo, tú me despertaste
Enséñame a vivir.
En un abismo yo te esperé.
Con el abismo yo me enamoré.
Pájaro, me despertaste.
Pájaro, no sé porqué.
Mírenme, a la vida vuelvo ya...
La la la ...
Pajarillo, tú me condenaste
A un amor sin final...
En un abismo yo te esperé.
Con el abismo yo me enamoré.
Pájaro, me despertaste.
Pájaro, no sé porqué.

Mírenme, a la vida vuelvo ya...
La la la ...
Pajarillo, tú me condenaste
A un amor sin final...
En un abismo yo te esperé.
Con el abismo yo me enamoré.
Pájaro me despertaste.
Pájaro yo sé porqué.

Mírenme, a la vida vuelvo ya...
La la la ...

Tenho a sensação que vou ouvir a Lhasa a vida toda, com a mesma satisfação de quando a ouvi pela primeira vez. E já lá vão alguns anos...
A falta que me vão fazer os trabalhos novos...
Já para não falar no quanto me ia saber bem sentar-me, sem pressas, numa qualquer esplanada, a folhear os seus cadernos cheios de desenhos e de palavras bonitas.
Talvez as letras das canções que tanto me apaixonam...

Este desenho foi feito quando o último trabalho me veio parar às mãos.
Gostei tanto da capa que pensei: e porque não tentar?
O uso do lápis no esboço foi limitado, dando preferência ao uso da tinta, de cor sépia, directamente no papel.



quinta-feira, 22 de abril de 2010

O exercício da cor.

Nunca foi uma tarefa fácil e intuitiva para mim.
Essa dificuldade revela-se nas mais pequenas coisas do quotidiano: tipo estar a escolher a roupa do dia seguinte para a B e para o PJ e ficar baralhada com as cores.
Experimento uma combinação, depois outra, outra ainda e por fim lá me decido por uma outra, ainda que pouco arriscada.
Por vezes, mesmo no momento em que estão para saír, ainda os convenço a voltar ao quarto e trocar alguma coisa.
Por vezes são assim as nossas saídas de casa logo pela manhã...
Quanto às roupas de criança, mantenho a opinião: crianças loiras, vestidas de cor-de-rosa (bebé), dos pés à cabeça, aos meus olhos, serão sempre medusas, pela ausência de contraste.




As aguarelas permitem-me fazer muitos estudos de cor, mas a tendência é sempre não arriscar muito.
Estes são alguns exemplos.








Estas aguarelas, pertencem a uma série em que o azul é a cor predominante. A colagem foi colocada para ajudar na composição. Não resisto...
O suporte é papel de aguarela  Fabriano, 200g, no formato de 30x15cm.

quarta-feira, 21 de abril de 2010




...''Para ti criarei um dia puro
Livre como o vento e repetido
Como o florir das ondas ordenadas''
(Sophia de Mello Breyner)

domingo, 18 de abril de 2010

Porque hoje é domingo...



e o dia está cinzento, uma boa opção é ficar em casa a ver um filme.
Deixo a minha sugestão: 'Ensemble c'est tout'.
Baseado no romance homónimo da autora francesa Anna Gavalda, com Audrey Tautou e Guillaume Canet.

Camille é uma jovem que trabalha em limpezas de escritório e no seu tempo livre desenha magnificamente, Philibert é um jovem aristocrata, especialista em História. Franck é um cozinheiro que é tão viril quanto afectuoso e tem uma enorme paixão pela sua avó Paulette. Juntos aprendem a amar-se, a respeitar-se mutuamente e... a viver debaixo do mesmo tecto.

sábado, 17 de abril de 2010

Nina Simone


Sinnerman, embora tenha sido interpretada por inúmeros cantores, sem dúvida que foi Nina Simone quem a imortalizou.


As minhas referências musicais são muitas vezes alvo da minha atenção e desenho-as com alguma regularidade.
Porquê? Porque estão sempre à mão e ainda por cima não se mexem.
Ficam ali quietinhas à espera que eu acabe.



quinta-feira, 15 de abril de 2010

Torsos

Quando me começei a interessar pelo desenho de uma forma mais metódica, dei-me a este trabalho: o de ter em linha de conta as proporções entre os elementos da figura e o tentar criar volumes através dos sombreados.



Sendo as esculturas clássicas, pela sua harmonia, os modelos universais do desenho, achei que deveria começar por aqui e fiz uma série de esboços.


Hoje, se os tentasse repetir, muito provavelmente, os resultados seriam diferentes.
Não sei se melhores, ou piores, mas diferentes seriam com certeza.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Do que eu gosto mesmo é de cantar...



mas para dentro!...
Essa função deixo-a com quem sabe e a Concha Buika, fá-lo muitíssimo bem.
É das minhas companhias favoritas nas viagens de carro.
A escolha foi esta, mas podia ter sido outra qualquer, pois adoro tudo o que faz.

domingo, 11 de abril de 2010

Movimento


A captação do movimento, serve-me muitas vezes de exercício.
É um desafio, ao qual tento fazer frente, com alguma persistência.
Por vezes deixo-os inacabados, outras apago-os...
Mas quando os faço nos cadernos, a regra é não arrancar folhas, independentemente do resultado. 
Isso ajuda-nos a comparar e a verificar se tem havido progressos.





sábado, 10 de abril de 2010

Diferenças culturais


'Sempre que os Argentinos sofrem um desgosto de amor procuram um psiquiatra. Fazem terapia durante dois anos para no fim descobrirem que a culpa tinha sido do pai. A seguir compõem um tango.
Os Chilenos compram 10 kilos de carne, juntam os amigos e fazem humor com a situação'
(Luís Sepúlveda em entrevista ao Câmara Clara, no canal 2)

E deste lado do oceano?
Assim de repente... Juntar os amigos sim, mas só se for mesmo para trazer um maço de lenços de papel extra e dar aquele abraço!




E por falar em Argentinos...
Daniel Melingo, sempre do lado maldito do tango...

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Quando o sono demora a chegar...


Por vezes a solução é esticar o braço e acender a luz.
Como normalmente a mesa de cabeceira tem sempre leituras diversificadas, umas vezes leio umas páginas do livro ou revista que tenho à mão, outras vezes pego num caderno e desenho o autor do livro do momento, com qualquer coisa que risque.
Quando acabo, independentemente do resultado, sorrio para dentro e apago a luz.



Este foi feito, quando reli o «O amor nos  tempos de Cólera» do García Márquez.
O material riscador que tinha à mão eram os lápis de cor Derwent. Os tais cremosos e macios e com a dureza ideal para as minhas mãos.



Este foi a propósito do livro «A morte de Bunny Munro», do Nick Cave.
O material que estava disponível era uma esferográfica Pilot 0,25.
Primeiro fiz um risco, depois outro, a seguir outro...
Tanto risquei que o resultado foi este.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Retratos


O meu amigo de sempre...
A partir daqui.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Há muito que queria vir aqui...

Flor de Tangerina, em Guimarães, é um espaço dos mais agradáveis que já visitei.
Trata-se de um sítio fantástico, onde o bom gosto se sente mal se entra.
Um verdadeiro regalo para os olhos e para os sentidos. Está repleto de pormenores encantadores que prendem o olhar e apetece logo sentar e ficar.
Este projecto insere-se no conceito de Comércio Justo que, em termos gerais, procura criar os meios e oportunidades para melhorar as condições de vida e de trabalho dos produtores mais desfavorecidos.
É um espaço que engloba uma cafetaria, uma loja  (Comércio Justo), e um restaurante vegetariano onde se usam única e exclusivamente produtos biológicos.


À entrada...
  

O restaurante...



Uma das várias salas acolhedoras e cheias de cor...


As mesas junto às janelas com vista para o jardim...


Mesmo ao meio do jardim-esplanada, está este fogão antigo, cor de alfazema, que serve de mesa de apoio à esplanada.
  

O jardim semi selvagem é simplesmente maravilhoso!


Fiquei encantada com esta casa de passarinhos em madeira!


Um dos muitos pormenores que fazem toda a diferença...


E assim passámos a manhã: a preguiçar, a rabiscar, a apanhar flores e a brincar com a B. e o PJ., a ler e a conversar.


Na hora de lavar as mãos fiquei agradavelmente surpreendida com os pés destas duas mesas unidas por um tampo em vidro.


Tofu e ananás grelhado com couscous. Delicioso! Parabéns ao Dinis por cozinhar tão bem!
 Um espaço como este, é a materialização de um sonho que, por variadíssimas razões dificilmente irei concretizar. O que importa é continuar a sonhar, sempre.

Pensamentos plásticos


Foi este caderno que iniciei há mais de 10 anos, mas que abandonei logo nas primeiras páginas.
Aqui fazia pequenos registos sobre filmes, pintura, frases que ia encontrando em livros que lia, rabiscos, entre outras coisas.



O título foi o escolhido para o blog  na esperança de que este não tenha o mesmo destino que o caderno, e que lhe posssa dar contínuidade.
Por uma questão de coerência, este deveria ter sido o primeiro post. Não foi por falta de planeamento.
A vontade de criar um blog, surgiu das sugestões de alguns amigos.Porém nunca pensei muito no assunto.
Numa espécie de brincadeira, comecei a ver como se criava um. Escolhi as cores, algumas definições, depois fiz um cabeçalho, coloquei uma foto e acabei por achar que se calhar estava na altura e resolvi deixar ficar.
O blog não se destina apenas aos meus rabiscos, mas a tudo o que me apetecer.
Queria deixar os meus agradecimentos aos amigos que sempre me incentivaram e que seguem o blog, que o comentam e com que tem sido um prazer comunicar.

sábado, 3 de abril de 2010

Colagens


Estas colagens começaram por ser apenas aguarelas e fazem parte de uma série que ainda não terminou nem sei quando vai terminar.
Mais tarde foram recortadas e coladas em cima de umas páginas de um livro do Proust, já com alguns anos.
Esta silhueta, é o que restou da última colagem da série de três aqui publicada.
Os salpicos foram feitos com tinta da china e com a ajuda de uma escova de dentes usada.


Aqui, além da aguarela e da tinta da china, usei também lápis de cor da marca Derwent.
Gosto imenso da cremosidade e do traço  feito com estes lápis e uso-os muitas vezes.

Normalmente utilizo papel Fabriano, de 200g num formato de 24x 32cm.

Objectos com histórias dentro...


Gosto muito de objectos que guardam histórias. Normalmente são caixas.
Adoro-as!

Objecto com vida passada...
O que antes foi uma caixa de lápis de cera, depois de uma camada de acrílico e de lhe colar uma aguarela (feita num caderno Winsor & Newton), transformou-se numa cigarreira.





A caixa de aguarelas...

A tinta da china e os aparos...

Yann Tiersen-Rue des cascades



Adoro!

No princípio foi assim...


Estávamos no Verão de 2002. Eu, o meu A., a minha grande amiga L. e a mana B.fomos a Barcelona.
Fizemos uma paragem em Salamanca onde comprei este caderno.
Não foi o primeiro, antes tinha havido outros, mas este foi aquele que preenchi da primeira à última página.
Deu-me tanto prazer, que desde aí nunca mais parei.

Páginas da minha grande amiga L. Uma das minhas páginas favoritas! Merci beaucoup!

Museu Dalí-Figueres

Casa Mila

Casa Batló-Gaudí

sexta-feira, 2 de abril de 2010

In-Eyes

Juliette Binoche e Akram khan



Nem só os livros contam histórias e esta está particularmente bem contada.
Adorei!!

Para se ler devagar...



...e saborear cada linha.`
Foi assim  que li o Remorso de Baltazar Serapião, do Valter hugo Mãe.
É daqueles livros que apetece deitar às 8 horas, só para ter muitas horas pela frente, para ler e reler página após página.