Por vezes a solução é esticar o braço e acender a luz.
Como normalmente a mesa de cabeceira tem sempre leituras diversificadas, umas vezes leio umas páginas do livro ou revista que tenho à mão, outras vezes pego num caderno e desenho o autor do livro do momento, com qualquer coisa que risque.
Quando acabo, independentemente do resultado, sorrio para dentro e apago a luz.
Este foi feito, quando reli o «O amor nos tempos de Cólera» do García Márquez.
O material riscador que tinha à mão eram os lápis de cor Derwent. Os tais cremosos e macios e com a dureza ideal para as minhas mãos.
Este foi a propósito do livro «A morte de Bunny Munro», do Nick Cave.
O material que estava disponível era uma esferográfica Pilot 0,25.
Primeiro fiz um risco, depois outro, a seguir outro...
Tanto risquei que o resultado foi este.
2 comentários:
Belíssimo post!
É sempre um prazer ver um novo post teu.
Adoro a foto, intimista como sabes.
E adoro, como sabes, o desenho do Garcia Marquez. o "amor nos tempos de cólera" é um dos meus favoritos de sempre. Tanto que tenho um grupo de amigos que teimam em chamar-me Florentino...
Bj
Florentino Ariza, hem?...Um dia destes debruço-me!
Pois é daqueles autores que em vez de me adormecerem, por vezes despertam-me!
Bj
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